terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 7

Ela pegou a filha pela mão e levou-a para fora do terminal. O novo avião particular de Abdu Greg, comprado com dinheiro do petróleo, as esperava na pista.






Vanessa sentiu a boca ressequida ao ver o avião.

- É muito pequeno.

- Não se preocupe. Estarei com você.

Lá dentro, a cabine era luxuosa, apesar do tamanho. As poltronas  eram estofadas, com um tecido cinza-escuro. O tapete era vermelho tinto. Havia pequenas lâmpadas junto de cada poltrona. 

Maravilhosamente fresco, o ar recendia a sândalo, a fragrância preferida do rei. Os criados, esperando para servir as comidas e bebidas, fizeram uma reverência, em silêncio.

Abdu Greg já embarcara. Examinava uma pilha de documentos, junto com seu secretário. Trocara o throbe por um terno feito em Londres, mas o usava com turbante do Oriente Médio. Não olhou quando as duas embarcaram e se sentaram. Limitou-se a fazer um sinal indiferente para um de seus homens. O motor entrou em funcionamento momentos depois. Vanessa sentiu um frio no estôma­go quando o avião começou a subir.

-Mamãe!

- Estaremos acima das nuvens num instante. - Gina manteve a voz baixa, agradecida por Abdu Greg ignorá-las. - Assim como as aves, Nessa. Fique olhando.

Ela encostou o rosto na cabeça de Vanessa, enquanto acres­centava:

- Jaquir está ficando para trás.

Vanessa tinha vontade de vomitar, mas sentia medo, por causa da presença do pai. Com determinação, cerrou os dentes, engoliu em seco e observou o mundo diminuir lá embaixo. Depois de algum tempo, o embrulho em seu estômago diminuiu. Foi a vez de Gina falar. E ela falou em voz tão baixa que embalou Vanessa para o sono. Gina ficou olhando para as águas azuis do Mediter­râneo, enquanto orava.

Paris era uma festa para os sentidos. Vanessa segurava a mão da mãe e olhava aturdida para tudo, enquanto atravessavam o aeroporto, apressadas. Sempre pensara que as histórias da mãe sobre outros lugares não passavam de contos de fadas. Agora, ela passava por uma porta e entrava num mundo que só existira em sua imaginação.

Até mesmo sua mãe estava diferente. Tirara a abaaya e o véu. Por baixo, usava um elegante tailleur ocidental, da mesma tonalida­de de seus olhos. Os cabelos estavam soltos, gloriosamente negros, espalhando-se pelos ombros. Ela até falara com um homem, um estranho, ao passarem pela alfândega. Vanessa olhara para o pai, amedrontada, esperando pela punição. Mas ele nada fez.

Mulheres passavam por ali, às vezes sozinhas, às vezes de braço dado com um homem. Usavam saias e calças compridas justas, mostrando os contornos das pernas. Andavam de cabeça erguida, os quadris balançando, mas ninguém olhava aturdido para elas. Espantada, Vanessa viu até um casal se beijar e se abraçar, enquanto outras pessoas passavam pelos lados. Não havia matawain, com o chicote de pêlo de camelo e a ponta da barba pintada de hena, para prendê-los. 



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Geeeeeente, eai como vão vcs? 
Era pra ter postado ontem, mas com o acontecido, acabei esquecendo.
Não estou acreditando ainda q Zanessa se separou.


Tipo, aconteceu do nada, foi estranho.
Ainda estou tentando colocar na minha cabeça que eles vão voltar, mas nem eu mesma estou 
acreditando nisso.


Mas como fã, irei apoiar todas as decisões q eles tomarem, e se eles terminaram eles tiveram seus motivos.
Mas eu espero mesmo, do fundo do meu coração, q eles voltem.
Eles representam muito pra mim.
Não vou deixar de se fã de um deles por causa disso.
Vou continuar sendo fã, dos dois, aconteça oq acontecer.
***


Não se esqueçam:  




#HappyBdayVanessa


Vamos colocar a Diva nos TT's .
Parabéns, Vanessa Hudgens minha linda, tudo de bom, espero q vc seja muuito feliz ! 

beeeeeeijos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 6

A onda de pesar surpreendeu-a, enquanto beijava as cunhadas, a sogra, as primas pelo casamento. Todas as mulheres com quem convivera há quase dez anos.

- Vanessa deve sentar-se à janela - disse Jiddah a Gina, enquanto beijava e abraçava as duas. - Assim ela poderá ver Jaquir, enquanto o avião sobe.

Ela sorriu, satisfeita, porque o filho finalmente demonstrava algum interesse pela criança, que era, secretamente, sua predileta.

- Não coma muito creme francês, minha doce menina. - Vanessa sorriu e, erguendo-se na ponta dos pés, beijou Jiddah pela última vez.

- Comerei tanto que ficarei gorda. Não vai me reconhecerá quando eu voltar.- Jiddah riu. Afagou o rosto de Vanessa com a mão ornamentada com hena.

- Sempre a reconhecerei. Vá agora. E volte sã e salva. lnshallah.

 Elas deixaram o harém, atravessaram o jardim e passaram por um portão no muro. O carro as esperava ali. Os nervos de Vanessa estavam tensos demais para perceber o silêncio da mãe. Falou sobre a viagem de avião, Paris, o que veriam, o que comprariam. Fez uma pergunta e depois continuou a falar, sem esperar pela resposta.

Ao chegarem ao aeroporto, Vanessa sentia-se mal de tanto excitamento, enquanto Gina passava mal de medo.

Até agora, a vinda dos executivos ocidentais apenas complicara o procedimento no aeroporto. Os aviões pousavam e partiam com mais freqüência e o transporte em terra limitava-se a alguns táxis cujos motoristas falavam em inglês. O pequeno terminal estava lotado, com as mulheres de um lado e os homens do outro. Americanos e europeus, confusos, esforçavam-se em proteger suas bagagens de carregadores com algum excesso de entusiasmo, enquanto esperavam desesperados por vôos de conexão, que às vezes demoravam dias. Esses pesares do capitalismo eram quase sempre obrigados a esperar, vítimas de um habito cultural que se alargara para um abismo ao longo dos séculos.

O ar vibrava com o barulho dos aviões, a cacofonia de vozes em línguas diferentes, que subiam e desciam, muitas vezes sem que o interlocutor entendesse. Vanessa avistou uma mulher sentada ao lado de uma pilha de bagagem, o rosto molhado de lágrimas, pálida de exaustão. Outra conduzia três crianças pequenas, que olhavam e apontavam para as mulheres árabes, em seus mantos pretos e véus.

- Há muitos estrangeiros aqui - murmurou Vanessa, enquanto eram conduzidas através da multidão pelos seguranças. - Por que eles vêm?

- Pelo dinheiro. - Gina olhou para a esquerda e a direita. Fazia tanto calor que tinha medo de desmaiar. Mas as mãos estavam geladas. - Vamos depressa. 


Capitulo 5 – Parte 5

Todos aqueles anos desperdiçados, esperando que Abdu Greg voltasse a ser o homem que era antes, esperando que sua vida voltasse a ser como antes. Permanecera em Jaquir porque ele exigira, e porque, mesmo que conseguisse fugir, Abdu Greg ficaria com Vanessa.

Porque fora fraca, confusa, medrosa, vivera quase dez anos de sua vida como escrava. Mas isso não aconteceria com Vanessa. Nunca! Não importava o que ela precisasse fazer, não permitiria que Vanessa lhe fosse tirada, entregue a algum estranho, para levar uma vida de prisioneira.

O primeiro passo era Paris, disse ela a si mesma, enquanto enxugava o suor da testa. Levaria Vanessa para Paris e nunca mais voltariam.

- Quando eu for a paris, comprarei uma porção de roupas bonitas. – Duja Ashley observou Vanessa ajeitar no braço uma pulseira de ouro e tentou não sentir inveja. - Meu pai diz que vai comer num lugar chamado Maxim's, e que eu terei qualquer coisa que quiser.

Vanessa virou-se. Tinha as palmas sempre úmidas de nervosismo, mas sentia medo de limpá-las no vestido.

 - Trarei um presente para você.

A inveja esquecida, Duja Ashley sorriu.

-Só um?

- Um presente especial. Vamos subir na Torre Eiffel e ir a um lugar em que há milhares de quadros. E depois... - Ela comprimiu a mão contra a barriga. - Estou me sentindo mal.

- Se estiver doente, não vai poder viajar. Portanto, é melhor não ficar. Leiha está zangada.

Ela falou apenas na esperança de fazer Vanessa se sentir melhor. As criadas já haviam levado as malas. Duja Ashley passou o braço pelos ombros de Vanessa para acompanhá-la.

- Ela quer ir, mas o rei só vai levar você e sua mãe. Leiha tem de se contentar com a nova gravidez.

- Se eu comprar presentes para Fahid e minhas irmãs, você pode entregar?

- Claro. - Ela beijou o rosto de Vanessa. - Sentirei saudade.

- Voltaremos logo.

- Mas você nunca viajou.

O harém estava cheio de mulheres, todas dominadas pelo excitamento da viagem que só duas fariam. Havia abraços para serem trocados, risos partilhados. Gina estava de véu e abaaya, as mãos cruzadas na cintura, o rosto impassível. As fragrâncias, os cheiros intensos do harém sufocavam-na, quase a ponto de poder vê-los. Se houvesse um Deus, ela nunca mais veria aquelas pessoas nem aquele lugar! Por uma vez, sentiu-se grata por ter o rosto quase todo coberto. Significava que só precisava controlar os olhos. 

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Ai ai Sophie, Zac logo aparecera, e quando aparecer, vai ter muuuito Zac. ;D
Jully o encontro do dois vai ser logo, e quando Zac aparecer, a história ficara beeeeeem mais interessante, podem ter certeza, não iram se arrependerem por ter esperado tanto, mas por enquanto, aproveitam a vida miserável da Vanessa SAHUUHAUH
Vou postar mais um !

beeeijos ;**

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 4

Abdu Greg tornou a agarrá-la pelos pulsos, mas desta vez puxou-a ao encontro de seu corpo.

- Devia se sentir agradecida por eu não entregá-la a um inimigo. - A respiração de Gina era forte, com o rosto quase encontrando o de Abdu Greg. Por um instante atordoada, teve vontade de matá-lo com as próprias mãos, cravando as unhas em seu rosto e vendo o sangue correr. Se servisse para salvar Vanessa, ela o teria feito. Mas a força de nada adiantaria. Nem a razão. Só restava a astúcia.

- Perdoe-me. - Ela ficou murcha, deixando os olhos brilharem com lágrimas. - Sou fraca e egoísta. Pensei apenas em perder minha filha, não na sua generosidade em providenciar um bom casamento para ela.

Gina tornou a se ajoelhar, tomando cuidado para manter a pose subserviente ao máximo. Enxugou os olhos, como se recuperasse o bom senso.

- Sou uma mulher tola, Abdu Greg, mas não tão tola que não possa me sentir agradecida. Ela aprenderá a ser uma boa esposa na Alemanha. Espero que se orgulhe de sua filha.

- Cumprirei meu dever para com ela.

Impaciente, ele gesticulou para que Gina se levantasse.

- Talvez permita que ela nos acompanhe na viagem a Paris. ­- O coração batendo forte, ela cruzou as mãos. - Muitos homens preferem uma esposa que já viajou, que possa acompanhá-lo nas viagens de negócios ou de turismo, para que seja uma ajuda em vez de um estorvo. Por causa de sua posição, muito vai se esperar de Vanessa. A educação que você teve na Europa e suas experiências ali serviram com certeza para proporcionar uma melhor compreensão do mundo e do papel de Jaquir.

O primeiro pensamento de Abdu Greg foi o de descartar a idéia no mesmo instante. Mas as últimas palavras de Gina acertaram o alvo. Ele estava absolutamente convencido de que o tempo que passara em cidades como Paris, Londres e Nova York haviam-no transformado num rei melhor, num filho mais puro de Alá.

- Pensarei a respeito.

Gina resistiu ao impulso de suplicar. Baixou a cabeça.

- Obrigada.

O coração de Gina ainda batia forte quando ela voltou a seus aposentos. Queria beber, tomar uma pílula, esquecer sua situação. Em vez disso, deitou na cama e forçou-se a pensar.

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Bem vinda Jully.
Gina sabe o que fazer, então a Vanessa não vai sofrer.

Talvez amanha eu poste mais, desculpem pela demora, mais vcs sabem como é, final de ano, provas e trabalhos na escola, então eu estou me dedicando mais a escola.

beeeijos