sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Capitulo 2 – Parte 4

- De onde tirou essa idéia?

Com uma meia risada, Gina afastou um pouco a filha, para fitá-la.
Quando viu as lágrimas, o riso cessou.

- O que houve, querida?

- Sonhei que ele mandou você embora. E que eu nunca mais a veria.

A mão de Gina hesitou por um instante, depois continuou a afagar
a filha.

- Foi apenas um sonho, meu bem. Nunca a deixarei. - Vanessa foi para o colo da mãe, contente em ser embalada e acalmada. Através da treliça nas janelas, dedos do sol atravessavam o quarto, fazendo desenhos no
tapete.        

- Se eu fosse um menino, ele nos amaria.

A raiva dominou Gina com tanta intensidade que ela pôde sentir o
gosto na língua. Quase no mesmo instante, transformou-se em desespero.
Mas ainda era uma atriz. Se não podia usar seu talento para mais nada,
podia pelo menos aproveitá-lo para proteger o que era seu.

- Mas que conversa boba... E logo no dia de seu aniversário! Que
diversão pode haver num menino? Eles não usam vestidos bonitos.

Vanessa riu, e aconchegou-se ainda mais.

- Se eu pusesse um vestido em Fahid, ele pareceria uma boneca.

Gina comprimiu os lábios, tentando ignorar a pontada de angustia.
Fahid, o filho que a segunda esposa de Abdu Greg gerara, depois que ela fracassara. Não, não fracassara, disse a si mesma. Como podia pensar como uma muçulmana. Como podia ter fracassado quando tinha uma linda
criança nos braços?

Tudo, pensou Gina, furiosa. Eu lhe dei tudo.

- Mamãe?

- Eu estava pensando. - Gina sorriu, enquanto tirava a filha do
colo. -Acho que você precisa de mais um presente... Presente secreto.

- Um presente secreto?

Vanessa bateu palmas, as lágrimas esquecidas.

- Sente-se e feche os olhos.

Na maior alegria, Vanessa obedeceu, contorcendo-se na cadeira,
enquanto tentava ser paciente. Gina escondera a pequena bola de vidro entre camadas de roupas. Não fora fácil contrabandeá-la para o país, mas estava aprendendo a ser inventiva. Também fora difícil conseguir as pílulas, as pequenas pílulas rosa que lhe tornavam possível chegar ao fim de cada dia. Abrandavam a angústia, aliviavam o coração. O melhor amigo de uma mulher. E Deus sabia que naquele país, uma mulher precisava de qualquer amigo que pudesse obter. Se as pílulas fossem descobertas, ela corria o risco de enfrentar uma execução pública. Mas, se não as tivesse, não sabia se seria capaz de sobreviver.

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Queria pedir á vcs q divulgassem o blog ;DD, e quem já divulgou obrigada ;'D

beeeeeeeeeeeeeeeeeijos ;*

Capitulo 2 – Parte 3

Mas a mãe não podia mais ter crianças; e se havia tanto prazer no
ato, por que ela chorava e suplicava ao marido que a deixasse em paz?

Uma mulher deveria sempre acolher o marido no leito conjugal,
pensou Vanessa, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Devia
oferecer qualquer coisa que ele desejasse. Devia se regozijar por ser
desejada, por ser o instrumento para gerar crianças.

Ela ouviu a palavra prostituta. Não a conhecia, mas a palavra soou
horrível nos lábios do pai, e Vanessa nunca mais a esqueceria.

- Como pode me chamar assim? - A voz de Gina tremia com os
soluços, enquanto tentava se desvencilhar. Houvera um tempo em que encontrava uma profunda satisfação na sensação daqueles braços em torno de seu corpo, em que se deliciava com a maneira como a pele brilhava ao luar. Agora, sentia apenas medo. - Nunca estive com outro homem. Apenas com você. E foi você quem tomou outra esposa, mesmo depois que tivemos uma criança.

- Você não me deu nada. – Abdu Greg enrolou os cabelos da mulher em torno de sua mão, fascinado, mas ao mesmo tempo detestando sua escuridão. - Uma menina. Menos do que nada. Basta vê-la para sentir minha desgraça!

Gina golpeou-o nesse momento, com força suficiente para fazer a
cabeça do marido recuar. Só que não teria para onde fugir, mesmo que fosse mais rápida. O dorso da mão do marido acertou em seu rosto, deixando-a atordoada. Impelido pelo desejo e fúria, Abdu Greg rasgou camisola dela.

Ela era como uma deusa, a fantasia de cada homem. Os seios
opulentos vibravam com o terror que fazia seu coração disparar. Ao luar, a pele alva brilhava, já exibindo as sombras das equimoses causadas por suas mãos. Os quadris eram arredondados. Quando a paixão a dominava, podiam se movimentar com a rapidez de um raio, acompanhando cada arremetida do homem. Uma falta de vergonha. O desejo era como uma dor que o afligia, como as garras de um demônio que o dilaceravam. Um lampião caiu da mesa, enquanto lutavam, os cacos de vidro espalhando-se pelo chão.

Paralisada pelo horror, Vanessa observou quando ele comprimiu com
os dedos os seios brancos e cheios de Gina. A mãe ainda suplicava,
ainda se debatia. Um homem tinha o direito de bater na esposa. Ela não podia recusá-lo no leito conjugal. Era assim que tinha de ser. E, no entanto... Vanessa comprimiu as mãos contra os ouvidos, a fim de
bloquear os gritos da mãe, enquanto Abdu Greg erguia-se por cima dela e mergulhava para seu corpo, com extrema violência, varias vezes.

O rosto molhado por suas próprias lágrimas, Vanessa rastejou para
baixo da cama. As mãos continuaram a apertar os ouvidos até doerem, mas mesmo assim podia ouvir os grunhidos do pai, o choro desesperado da mãe. Por cima dela, a cama tremia. Vanessa enroscou-se numa bola, tentando se fazer pequena, tão pequena que nem ouviria, que nem existiria.

Nunca ouvira palavra estupro, mas depois daquela noite nunca mais
precisaria que alguém definisse o que era.

- Está muito quieta, Nessa.

Gina escovava os cabelos da filha, que desciam até a cintura, em
movimentos longos e lentos. Nesa... Abdu Greg desdenhava o apelido e só tolerava o Vanessa mais formal porque a primogênita era uma mulher de sangue misto. Mesmo assim, por orgulho muçulmano, determinara que a filha recebesse um nome árabe apropriado. Por isso, nos documentos oficiais, "Vanessa" aparecia como Ad Riyahd Na, seguido por um punhado de nomes de família de Abdu Greg. Gina repetiu o apelido agora e indagou:

- Não gosta de seus presentes?

- Gosto muito.

Vanessa usava o vestido novo, só que não mais a agradava. No
espelho, podia ver o rosto da mãe, por trás do seu. Gina tivera o maior
cuidado em encobrir as equimoses com maquilagem, mas Vanessa ainda
podia perceber a pele mais escura.

- Você está linda.

Gina virou-a para abraçá-la. Em qualquer outro dia, Vanessa
poderia não perceber a força com que a mãe a apertava, poderia não
reconhecer o tom de desespero em sua voz.

- Minha pequena princesa... - acrescentou Gina. - Eu a amo
demais, Nessa. Mais do que qualquer outra coisa no mundo.

Ela recendia a flores, como as que haviam no jardim lá fora. Vanessa
aspirou fundo o perfume da mãe, enquanto comprimia o rosto contra seus seios. Beijou-os, lembrando como o pai os tratara brutalmente na noite anterior.

- Você não vai embora? Não vai me deixar?

7 coisas...

E le le, a Tiz me indicou e achei a idéia legal, então vamos lá ;D

7 Defeitos 

1 - Falo muito, ainda mais quando estou nervosa.

2 - Não sei escutar, pode ser qualquer um, mas sempre eu tenho uma resposta.

3 - Sou muuuito preguiçosa.

4 - Ás vezes sou vingativa.

5 - Só penso meeerda.

6 - Sou egoísta, por mais q eu tente nao ser, não consigo.

7 - Gosto de provocar os outros.

7 Qualidades

1 - Estou sempre ajudando meus amigos no q for preciso.

2 - Amooooo bebes *-* (crianças).

3 - Quando quero sou inteligente.

4 - Sou muuuuito vaidosa.

5 - Sou persuasiva quando quero (mas pelo lado bom).

6 -  Perdoou as pessoas fácil, mas ás vezes fico fingindo q estou chateada ainda.

7 - Sempre consigo animar alguém com as besteiras q eu falo.

7 coisas que não faço muito bem ou não sei fazer...


1 -  Ficar quieta.

2 - Ficar em casa, nem adianta, ficar trancada em casa nao é comigo.

3 - Fazer coisas sobre pressão.

4 - Jogar futebol, isso esta mais q confirmado, ontem mesmo estava na casa de uma prima e eu, ela e uns amigos fomos jogar, deus nem sei pra q inventei de jogar isso, sou pééeeeessima.

5 - Ser uma boa aluna.

6 - Não bagunçar na escola.

7 - Ficar muito tempo ser comer doces, deeeeus eu mooorro.

7 coisas que faço super bem...


1 - Comer doces.

2 - Provocar outras pessoas.

3 - Aumentar a auto-estima dos outros.

4 - Jogar Guitar-Hero ONLINE. (eu gosto, bls?)

5 - Dormir.

6 - Cantar e dançar, muitas pessoas faalam q eu faço isso super bem.

7 - Fazer palhaçada.

7 coisas que me atraem no sexo oposto...


1 - Ser engraçado.

2 - Ser romântico.

3 - O cabelo pode ser tipo Alá Zac Efron um ano atrás, ou Alá Justin Bieber, nem me importo ;DD

4 - Olho claro é preferência, mas pode vir de outra cor tbm.

5 - O corpo tem q ser um malhado, bonito.

6 - Não ser muito igual a mim, iria ficar enjoativo.

7 - Que gooste de sair.

7 coisas que digo frequentemente. 


1 - "Se mata" - falo isso quando estão fazendo ou falando coisas idiotas.

2 - "Legal ou Que bom" - Quando não estou prestando atenção no q a outra pessoa está falando.

3 - "Vei" - Falava muuito isso antes, agora to parando.

4 - "Que gay".

5 - "Tipo" - É o q eu mais falo, vcs devem ter percebido isso, até no pc eu escrevo isso bastante.

6 - "Vai se foder".

7 - "Foi mal".

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Bom não vou indicar ngm, pq ainda tenho poucos seguidores então acredito q todos eles já tenham feito isso, caso contrario quem quiser fazer, a vontade.

Geeeeente andei sumida a semana toda ein, mas foi por problemas familiares, e quando eu pensei q estava melhorando os problemas, hj começou tudo de noovo, é uma droga mesmo ¬, enfim.
Vou postar 2 partes do capítulo agora, e se mais tarde eu tiver em casa e dependendo do tanto de comentarios q tiver eu posto mais ;DD

domingo, 22 de agosto de 2010

Capitulo 2 – Parte 2

O amor aflorou primeiro, num ímpeto frustrado, que ela reconheceu,
mas era jovem demais para compreender. Depois veio o medo que sempre acompanhava de perto o amor que sentia quando via o pai.
                                      
Ele ficaria furioso ao encontrá-la ali, na cama da mãe. Vanessa sabia, porque a conversa no harém era franca, que o pai quase nunca visitava aqueles aposentos, desde que os médicos disseram que Gina não teria mais filhos. Vanessa pensou que talvez ele quisesse apenas olhar para Gina, porque era uma mulher linda. Mas quando o pai se adiantou, o medo subiu por sua garganta. Depressa, sem fazer barulho, ela saiu da cama e agachou-se nas sombras ao lado.

Abdu Greg, os olhos em Gina, puxou o véu. Não se dera ao trabalho de fechar a porta. Ninguém ousaria incomodá-lo.

O luar iluminava os cabelos de Gina, realçava-lhe o rosto. Ela
parecia uma deusa, como na primeira vez em que Abdu Greg a vira. O rosto ocupara a tela, em sua beleza deslumbrante, irradiando sexualidade. Gina Hudgens, a atriz americana, a mulher que os homens ao mesmo tempo desejavam e temiam, por seu corpo exuberante e olhos inocentes. Abdu Greg era um homem acostumado a ter o melhor, o maior, o mais caro. Desejara-a naquele momento, de uma maneira como jamais desejara outra mulher. Procurara-a, cortejara-a, ao estilo que a mulher ocidental preferia. E a fizera sua rainha.

Gina fascinara-o. Por sua causa, traíra a herança, desafiara a
tradição. Tomara como esposa uma ocidental, uma atriz, uma cristã. Fora punido. Gina lhe dera apenas uma criança... Uma menina.

Ainda assim, ela fazia com que Abdu Greg a desejasse. Seu ventre era estéril, mas sua beleza o provocava. Mesmo quando o fascínio se transformara em repulsa, ele ainda a desejava. Gina envergonhava-o, profanava seu sharaf, sua honra, com sua ignorância do Islã. Mas seu corpo nunca deixara de ansiar por aquela mulher.

Quando cravava sua virilidade em outra mulher, era com Gina que
fazia amor, era a fragrância da pele de Gina que sentia, eram os gritos de Gina que ouvia. Era sua vergonha secreta. Poderia odiá-la só por isso. Mas era a vergonha pública, a filha única que ela lhe dera, que o levava a desprezá-la.

Queria que Gina sofresse, que pagasse caro, assim como ele
sofrera, assim como ele pagara. Abdu Greg estendeu a mão, pegou o lençol e o puxou para o lado.

Gina acordou, confusa, o coração já batendo forte. Viu-o parado ao
lado da cama, na claridade difusa. A princípio, pensou que era um sonho, em que ele voltava para amá-la, como outrora a amara. Depois, viu seus olhos e compreendeu que não era um sonho... E não havia amor.

- Abdu Greg...

Ela lembrou a criança e se apressou a olhar a seu redor. A cama
estava vazia. Vanessa fora embora. Ela agradeceu a Deus por isso.

- Já é tarde...

Gina sentia a garganta tão ressequida que as palavras mal podiam
ser ouvidas. Numa reação de defesa, já começava a recuar, os lençóis de cetim sussurrando em seu corpo, enquanto se enroscava no centro. Ele não disse nada, apenas tirou o roube branco.

- Por favor... - Embora soubesse que era inútil, ela começou a chorar.
– Não faça isso!

- Uma mulher não tem o direito de recusar o que o marido deseja.

Só de contemplá-la, o corpo maduro tremendo contra os travesseiros, Abdu Greg sentia-se poderoso, outra vez no comando de seu destino. Independentemente de qualquer outra coisa que ela pudesse ser, Gina era sua propriedade... Tanto quanto os anéis em seus dedos, os cavalos em seus estábulos. Ele agarrou-a pelo corpete da camisola e a puxou.

Nas sombras, no outro lado da cama, Vanessa começou a tremer.

A mãe chorava. Os dois brigavam, gritando palavras que ela não
podia entender. O pai estava nu, ao luar, a pele escura brilhante com um suor que vinha do desejo, não do calor sufocante. Vanessa nunca vira um corpo de homem antes, mas não ficou transtornada com a cena. Sabia alguma coisa sobre sexo, que a virilidade do pai, que parecia tão dura e ameaçadora, podia ser usada para penetrar a mãe e fazer uma criança. Sabia que havia prazer nisso, que uma mulher desejava aquele ato acima de todo o resto. Na verdade, já ouvira isso mil vezes, em sua jovem vida, porque as conversas sobre sexo no harém eram incessantes.

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Ta ai o capítulo ;) . bem vou saindo pq acabei de chegar da rua, passei o dia todo fora, e minha cabeça está explodindo de dor :((

beeeeeeeeeeeijos

sábado, 21 de agosto de 2010

Capitulo 2 – Parte 1

Jaquir, 1990.

Enroscada de lado, sem conseguir dormir de tanto excitamento,
Vanessa observou o relógio bater meia-noite. Seu aniversário. Cinco anos. Ela virou de costas, guardando a satisfação para si mesma. A seu redor, no palácio, todos dormiam, mas dentro de poucas horas o sol nasceria e o muezim subiria os degraus da mesquita para chamar os fiéis à oração. E o dia, o mais maravilhoso de sua vida, começaria de verdade.

Lá pela tarde, haveria música, presentes e bandejas de chocolates.
Todas as mulheres vestiriam as roupas mais lindas. Haveria danças. Todas viriam: vovó para contar suas histórias; tia Latifa, que sempre sorria e nunca repreendia, traria Duja Ashley; Favel, com seu riso alegre, estaria à frente de sua prole. Vanessa sorriu. Os aposentos das mulheres ressoariam com as risadas e todas diriam que ela era muito bonita.

Mamãe prometera que seria um dia muito especial. Seu dia especial.
Com permissão do pai, haveria um passeio até a praia, à tarde. Ela tinha um vestido novo, lindo, de seda listrada, em todas as cores do arco-íris. Mordendo o lábio, Vanessa virou a cabeça para contemplar a mãe.

Com todo cuidado, pois não queria acordá-la, Vanessa estendeu a
mão para afagar-lhe os cabelos. Fascinavam-na. Pareciam a escuridão da noite contra o travesseiro, uma grande escuridão, deslumbrante. Aos cinco anos, Vanessa já era bastante mulher para invejar os cabelos da mãe. Os seus eram abundantes e pretos, cheios de cachos como os das outras mulheres em Jaquir, mas não lisos. Só Gina tinha cabelos pretos e lisos e pele branca. Só Gina era americana. Vanessa era meio americana, mas a mãe só a lembrava disso quando se encontravam a sós.

Porque essas coisas deixavam seu pai furioso.

Vanessa era especialista em evitar assuntos que podiam enfurecer o
pai, embora não pudesse compreender por que lembrar que Gina era americana podia deixá-la com os olhos frios e os lábios comprimidos. Ela fora estrela de cinema. A descrição confundia Vanessa, mas ela gostava da sonoridade. Estrela de cinema. As palavras faziam-na pensar em luzes bonitas num céu escuro.

A mãe fora uma estrela, e agora era uma rainha, a primeira esposa
de Abdu Greg Faisal Rahman al-Jaquir, soberano de Jaquir, o xeique dos xeiques. A mãe era a mais linda das mulheres, com seus enormes olhos castanhos, os lábios cheios e macios. Pairava acima das outras mulheres no harém, fazendo com que parecessem passarinhos irrequietos. Vanessa só gostaria que a mãe fosse feliz. Agora que tinha cinco anos, Vanessa esperava começar a compreender porque a mãe parecia triste com tanta
freqüência, por que chorava quando pensava que estava sozinha.

As mulheres eram protegidas em Jaquir; e as mulheres da Casa de
Jaquir não deveriam trabalhar nem se preocupar. Recebiam tudo o que precisava: bons aposentos, os perfumes mais deliciosos. Sua mãe tinha as mais lindas roupas e jóias. Tinha O Sol e a Lua.

Vanessa fechou os olhos para melhor recordar a imagem fascinante
do colar no pescoço da mãe. Como faiscava o enorme diamante, O Sol, e como reluzia a pérola de valor inestimável, a Lua. Algum dia, prometera Gina, Vanessa usaria aquele colar.

Quando estivesse crescida. Confortável, contente com o som da
respiração regular da mãe, com os pensamentos do dia seguinte, Vanessa deixou a imaginação à solta. Quando fosse crescida, uma mulher em vez de uma menina, poria o véu. Um dia seria escolhido um marido para ela, e casaria. Usaria O Sol e a Lua no dia de seu casamento. E se tornaria uma esposa dedicada e fértil.

Oferecia festas às outras mulheres, ofereceria bolos com cobertura,
enquanto as criadas circulariam com bandejas de chocolates. O marido seria bonito e poderoso, como seu pai. Talvez fosse um rei também, e a apreciaria acima de todas as coisas.

Enquanto mergulhava no sono, Vanessa enrolou a extremidade de
uma mecha dos cabelos compridos no dedo indicador. O marido a amaria, como queria que o pai a amasse. Haveria de lhe dar bons filhos, filhos maravilhosos, para que as outras mulheres a visem com inveja e respeito.
Não com compaixão. Não com o tipo de compaixão que demonstravam por sua mãe.

A luz do corredor acordou-a. Projetou-se enviesada pelo quarto
quando a porta foi aberta, depois em linha reta pelo chão. Através do véu que cercava a cama, como um casulo, ela viu a sombra.

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~~> Divulgação: http://amorrzanessa.blogspot.com/
Blog da Amor Eterno Zanessa, Passem lá ;)




Meninas desculpe, não deu pra postar antes, tive uma semana cansativa, cheia de provas e trabalhos de escola, e ontem eu ia postar mas eu acabei indo no Femusic da minha escola, então nem deu pra postar, mas tentarei recompensar vocês esse final de semana, claro se eu nao sair, bom vou fazer o possivel se eu sair, postar antes ;)

Pra alegriia da nação a Vanessa apareceu, claro em fase kid, mas apareceu ! 

Ah e Deeeeeeeeeeeeemi divaaaaa Parabéns querida, muitos anos de vida, não deu pra mim passar aqui antes, maaas resolvi falar agora ;DD

Bem vindaaaa meninas, acabei esquecendo de falar isso antes . 

beeeeeeeeeeeeijos ;*

domingo, 15 de agosto de 2010

Capitulo 1 – Parte 4

Zachary cruzou as mãos. A aliança de casamento destacava-se em seu dedo.

- Providenciarei para que assim seja, pessoalmente.

- O que ele representa para você?

- É difícil explicar. Quero que me escute, Stuart. Há cinco anos que
trabalho para você. Com você. Sei que alguns serviços foram sórdidos e outros mais sórdidos ainda e também perigosos. Nunca lhe pedi nada, Mas agora peço: clemência para essa pessoa hipotética.

- Não posso garantir...

- Para mim sua palavra é garantia suficiente - interrompeu Zachary. -
Em troca, recuperarei o Rubens para você. E, melhor ainda, creio que
posso lhe assegurar um prêmio que proporcionará a força política
necessária para controlar uma situação crítica.

Spencer não teve qualquer problema para somar dois e dois.

- No Oriente Médio?

Zachary tornou a encher sua xícara. Deu de ombros.

- Em termos hipotéticos.

Independentemente da resposta, ele tencionava levar Stuart ao
Rubens e a Abdu. Apesar disso, nunca fora de mostrar as cartas em sua mão antes do momento final.

- Pode-se dizer que minhas informações servirão para que a
Inglaterra possa pressionar onde é mais necessário.

Spencer olhou firme para Zachary. Inesperadamente, haviam passado além da discussão sobre diamantes e rubis, crime e castigo.

- Está acima de seu nível, Zachary.

- Agradeço a preocupação. - Ele recostou-se, por sentir que a maré
começava a mudar. - Mas posso lhe assegurar de que sei exatamente o que estou fazendo.

- Está se metendo num jogo delicado.

O mais delicado possível, pensou Zachary. E também o mais importante.

- Um jogo que nós dois podemos vencer, Stuart.

Um pouco ofegante, Spencer levantou-se para abrir uma garrafa de
scotch. Serviu uma dose generosa, num copo pequeno, hesitou por um instante e depois despejou mais uísque num segundo copo.

- Agora, Zachary, conte-me o que você sabe. Farei tudo o que estiver ao meu alcance.

Zachary deixou passar um momento, avaliando as palavras.

- Porei em suas mãos a única coisa que tem importância para mim.
Lembre-se disso, Stuart. - Ele largou a xícara de chá e aceitou o copo
oferecido. - Vi o Rubens quando entrei na sala do tesouro do Rei Abdu, de Jaquir.

Os olhos normalmente controlados de Spencer arregalaram-se de
repente.

- E o que você fazia na caixa-forte do rei?

- É uma longa história. - Zachary ergueu seu copo, numa saudação para Stuart, depois tomou um gole grande. - É melhor começar pelo início, com Gina Hudgens.

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Enfim, não deu pra postar antes, mas bls. Acho q vcs já devem ter percebido q na maioria das vezes q eu marco pra postar nunca posto ¬
Genteeee obrigada pelos comentários, estou com preguiça de falar ou digitar hj, tanto faz --', enfim, a Vanessa logo logo aparece, vou logo respondendo antes q vcs perguntem ;)
Tentarei postar logo, nao vou marcar dia pq eu vou acabar nem postando, enfim. 

beeeeeeeeeeeeeeeeeijos ;*