quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 5

Todos aqueles anos desperdiçados, esperando que Abdu Greg voltasse a ser o homem que era antes, esperando que sua vida voltasse a ser como antes. Permanecera em Jaquir porque ele exigira, e porque, mesmo que conseguisse fugir, Abdu Greg ficaria com Vanessa.

Porque fora fraca, confusa, medrosa, vivera quase dez anos de sua vida como escrava. Mas isso não aconteceria com Vanessa. Nunca! Não importava o que ela precisasse fazer, não permitiria que Vanessa lhe fosse tirada, entregue a algum estranho, para levar uma vida de prisioneira.

O primeiro passo era Paris, disse ela a si mesma, enquanto enxugava o suor da testa. Levaria Vanessa para Paris e nunca mais voltariam.

- Quando eu for a paris, comprarei uma porção de roupas bonitas. – Duja Ashley observou Vanessa ajeitar no braço uma pulseira de ouro e tentou não sentir inveja. - Meu pai diz que vai comer num lugar chamado Maxim's, e que eu terei qualquer coisa que quiser.

Vanessa virou-se. Tinha as palmas sempre úmidas de nervosismo, mas sentia medo de limpá-las no vestido.

 - Trarei um presente para você.

A inveja esquecida, Duja Ashley sorriu.

-Só um?

- Um presente especial. Vamos subir na Torre Eiffel e ir a um lugar em que há milhares de quadros. E depois... - Ela comprimiu a mão contra a barriga. - Estou me sentindo mal.

- Se estiver doente, não vai poder viajar. Portanto, é melhor não ficar. Leiha está zangada.

Ela falou apenas na esperança de fazer Vanessa se sentir melhor. As criadas já haviam levado as malas. Duja Ashley passou o braço pelos ombros de Vanessa para acompanhá-la.

- Ela quer ir, mas o rei só vai levar você e sua mãe. Leiha tem de se contentar com a nova gravidez.

- Se eu comprar presentes para Fahid e minhas irmãs, você pode entregar?

- Claro. - Ela beijou o rosto de Vanessa. - Sentirei saudade.

- Voltaremos logo.

- Mas você nunca viajou.

O harém estava cheio de mulheres, todas dominadas pelo excitamento da viagem que só duas fariam. Havia abraços para serem trocados, risos partilhados. Gina estava de véu e abaaya, as mãos cruzadas na cintura, o rosto impassível. As fragrâncias, os cheiros intensos do harém sufocavam-na, quase a ponto de poder vê-los. Se houvesse um Deus, ela nunca mais veria aquelas pessoas nem aquele lugar! Por uma vez, sentiu-se grata por ter o rosto quase todo coberto. Significava que só precisava controlar os olhos. 

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Ai ai Sophie, Zac logo aparecera, e quando aparecer, vai ter muuuito Zac. ;D
Jully o encontro do dois vai ser logo, e quando Zac aparecer, a história ficara beeeeeem mais interessante, podem ter certeza, não iram se arrependerem por ter esperado tanto, mas por enquanto, aproveitam a vida miserável da Vanessa SAHUUHAUH
Vou postar mais um !

beeeijos ;**

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