sábado, 27 de novembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 3

- Já mandei fazer um vestido. Você usará O Sol e a Lua e se apresentará como se espera da esposa do Rei de Jaquir. Se me causar algum embaraço, você terá uma "indisposição" e será mandada de volta no mesmo instante.

- Compreendo perfeitamente. - A perspectiva de voltar a Paris, a simples perspectiva, já a deixava mais forte. - Vanessa ...

- Já foram tomadas as providências para ela - interrompeu Abdu Greg.

- Providências? - Gina sentiu o bafo gelado do medo na nuca. Deveria ter se lembrado de que Abdu Greg sempre que dava com uma das mãos tirava com a outra. - Que tipo de providências?
- Não lhe interessam.

- Por favor ... - Sabia que tinha de ser muito cuidadosa. - Só quero prepará-la, para ter certeza de que ela será uma glória para a Casa de Jaquir.

Gina baixou a cabeça, mas não pôde evitar que os dedos se retorcessem e entrelaçassem.
- Sou apenas uma mulher e ela é minha única filha.

Abdu Greg arriou na cadeira atrás da mesa, mas não gesticulou para Gina sentar.

- Ela vai para uma escola na Alemanha. Achamos que é uma boa disposição para as mulheres de sua posição antes do casamento. 

- Oh, não! Pelo amor de Deus, Abdu Greg, não a mande para uma escola tão longe!

O orgulho esquecido, a cautela esquecida, Gina contornou a mesa para se jogar a seus pés.

- Não pode levá-la! Vanessa é tudo o que tenho! E você não se importa com o que lhe possa 
acontecer. Não fará diferença para você se ela ficar comigo.

Ele agarrou-a pelos pulsos, afastando-lhe as mãos de seu throbe.

 - Ela faz parte da Casa de Jaquir. O fato de que seu sangue corre pelas veias da menina é mais uma razão para que ela seja sepa­rada de você e educada de uma maneira apropriada, antes de seu noivado com Kadeem al-Misha.

- Noivado? - Tremendo de medo, Gina tornou a segurá-lo. - Ela é apenas uma criança! Nem mesmo em Jaquir casam as crianças.

- Ela casará quando completar 15 anos. Os acertos já estão quase concluídos. Ela terá finalmente algum proveito para mim, como esposa de um aliado.

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Sim, eles só vão se aproximar na idade adulta. Mas isso já esta perto, eu acho.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 2

Ser chamada aos aposentos de Abdu Greg deixou-a com muito medo. Nunca se falavam em particular agora. Em público, quando ele desejava, apresentavam-se como um casal de romance. A deslumbrante estrela de cinema e o rei elegante. Embora detestasse câmeras, Abdu Greg permitia que a imprensa os fotografasse juntos. Ele trilhava um caminho delicado entre o líder tradicional de sua cultura e o símbolo do progresso. Mas os dólares, marcos alemães e ienes entravam em jorros no país, enquanto o petróleo saía.

Era um homem que estudara no Ocidente. Podia jantar com presidentes e primeiros-ministros, deixando-os com a impressão de uma mente brilhante e aberta. Mas fora criado em Jaquir, educado no Islã. Na juventude, acreditara que poderia haver uma fusão. Agora, via o Ocidente apenas como uma ameaça, até mesmo uma abominação para Alá. Essas convicções haviam se consolidado por causa de Gina. Ela era seu símbolo de corrupção e desonra.

Fitou-a agora, parada à sua frente, num traje preto que a cobria do pescoço aos tornozelos. Tinha os cabelos cobertos por um lenço de tal maneira que nenhuma insinuação do brilho da escuridão de seus cabelos  aparecia. A pele era pálida, não tão sedosa quanto antes, e os olhos continuavam opacos.

Drogas!, pensou Abdu Greg, repugnado. Sabia tudo a respeito, mas optara por ignorar. Bateu com um dedo na escrivaninha de ébano, sabendo que o medo de Gina aumentava a cada momento que a deixava esperando.

- Você foi convidada a ir a Paris, para um baile de caridade.

- Paris?

- Parece que houve um festival com seus filmes. Talvez as pessoas achem engraçado ver a esposa do Rei de Jaquir se expor.

Gina levantou a cabeça, num movimento abrupto. Ele sorriu, esperando que ela protestasse, a fim de que pudesse esmagar até mesmo aquele pequeno desafio. Mas Gina falou em voz suave:

 - Houve um tempo em que o Rei de Jaquir também se sentia satisfeito em assistir Gina Hudgens no cinema.

O sorriso desapareceu. Abdu Greg lembrou as horas de auto-aversão que passara vendo-lhe os filmes e desejando-a.

- Consideram que sua presença seria de interesse para as pessoas que costumam comparecer a essas festas de caridade.

Gina fez um esforço para manter a voz calma, sob controle.

- Vai permitir minha viagem a Paris?

- Tenho negócios para tratar lá. Seria conveniente que minha esposa americana me acompanhasse, para mostrar a ligação de Jaquir com o Ocidente. E tenho a certeza de que compreende o que espero de você.

- Claro que compreendo. - Gina sabia que não devia se mostrar muito satisfeita, mas não pôde evitar um sorriso. - Um baile ... em Paris?


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tem alguém lendo?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Capitulo 5 – Parte 1

A desgraça a tornou forte. E calada. E orgulhosa. Ao longo dos meses subseqüentes, Gina preocupou-se com a filha. Há anos que Gina convivia com a própria infelicidade, usando-a como uma muleta, porque não via opção. Seu modo de vida americano terminara quando pisara no país de seu marido. Desde o início, as leis e as tradições de Jaquir haviam sido contra ela. Era uma mulher, e, como tal, apesar de suas convicções, apesar de seus desejos, era obrigada a se conformar.

Ao longo dos anos, Gina encontrara um único conforto para aliviar seu encarceramento. A seus olhos, Vanessa era uma menina contente, até mesmo apropriada para a vida em Jaquir. Tinha uma herança, um título, uma posição que nem mesmo o desfavor do rei podia lhe tirar. Tinha família, companheiras. Tinha segurança.

Gina sabia que os ocidentais começavam a vir em levas para Jaquir e outros países do Oriente Médio, atraídos pelo petróleo. E por causa dessa nova situação, ela tornava a se encontrar com repórteres, desempenhando o papel de rainha do deserto dos contos de fadas. Com os ocidentais em Jaquir, haveria progresso. Com o tempo, poderia até haver uma liberação. Ela se apegava a essa possibilidade... não mais por si mesma, mas por Vanessa. À medida que os meses foram passando, no entanto, ela começou a compreender que se novas liberdades viessem para Jaquir, chegariam tarde demais para beneficiar a filha.

Vanessa era quieta e obediente, mas não se mostrava muito feliz. Brincava com as outras meninas e escutava as histórias da avó, mas não era mais uma criança. Gina passou a ansiar por sua terra com mais intensidade do que antes. Sonhava em voltar, levando Vanessa, em mostrar à filha um mundo além das leis e limitações de Jaquir.

Mas, mesmo enquanto sonhava, ela não acreditava que fosse possível. Por isso, recorria aos tranqüilizantes e bebidas alcoólicas proibidas como o único refúgio que podia encontrar.
Não era uma mulher sofisticada. Apesar de sua ascensão no mundo do entretenimento, permanecera a moça ingênua da pequena fazenda em Nebraska. Em seus dias no cinema, testemunhara o consumo excessivo de bebidas e drogas. Mas, de uma maneira que lhe era natural, passava por cima do que era desagradável e acreditava em ilusões.

Em Jaquir, tornou-se uma viciada, embora ignorasse o fato. As drogas tornavam-lhe os dias suportáveis e as noites indistintas. Vivia no Oriente Médio há quase tanto tempo quanto vivera na Califórnia, mas com as drogas perdera a noção do tempo. Tornara-se ali uma ilusão, tal como as mulheres que representara no cinema. 

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O Zac deve aparecer logo, não muito logo, mais ele vai aparecer.
Acredito q ainda terá mais pontos de vista dele, não sei ao certo, mas acho q sim ;)

beeeijos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Capitulo 4 – Parte 12

Vanessa também levantou-se enquanto o irmão corria para à porta. Encantado com a nova brincadeira, o menino acionou as pernas curtas e roliças. Sua risada ressoava pelas paredes enquanto corria, brandindo a bola de vidro como se fosse um troféu. Para animar a brincadeira, ele entrou no túnel que ligava a ala das mulheres com os aposentos do rei.

Vanessa sentiu nesse instante uma pontada de preocupação, que a fez hesitar. Como uma filha da casa, o túnel era proibido. Então se adiantou, com a idéia de atrair Fahid de volta com a promessa de uma nova e fascinante brincadeira. Mas quando o riso do irmão cessou abruptamente, ela entrou no túnel. Ele estava esparramado no chão, os lábios tremendo, aos pés de Abdu Greg.

O rei parecia muito alto e poderoso, parado ali, as pernas entreabertas, olhando para o filho. Seu throbe branco roçava no chão, no lugar onde Fahid caíra. Não havia muita luz no túnel, mas Vanessa podia ver o brilho de raiva nos olhos de Abdu Greg.

- Onde está sua mãe?

- Por favor, senhor. - Vanessa adiantou-se, apressada. Manteve a cabeça baixa, em submissão, enquanto o coração batia forte. - Eu estava cuidando de meu irmão.

Abdu Greg fitou-a. Viu os cabelos desgrenhados, a poeira no vestido, as mãos úmidas e nervosas. Poderia empurrá-la para o lado com um simples movimento do braço. Mas seu orgulho lhe dizia que ela não valia nem mesmo isso.

- Faz um péssimo trabalho ao cuidar do príncipe.

Ela não disse nada, pois sabia que nenhuma resposta era esperada. Manteve a cabeça baixa, para que o pai não pudesse perceber o brilho de fúria em seus olhos.

- Lágrimas não são para os homens, muito menos para os reis. - E abaixou-se com alguma gentileza para levantar Fahid. Foi então que notou a bola que o filho ainda segurava.

- Onde conseguiu isso? - A raiva estava de volta, cortante como uma espada. - É uma coisa proibida!

Abdu Greg arrancou a bola do filho, fazendo-o choramingar.

- Vai me envergonhar? E envergonhar nossa casa?

Porque sabia que a mão do pai podia golpear depressa e com força, Vanessa interpôs-se entre o pai e o irmão.

- A bola é minha. Eu a dei para ele.

Ela preparou-se para o golpe, que não veio. Em vez de fúria, deparou com gelo. Vanessa descobriu que a indiferença fria podia ser mais dolorosa do que as punições. As lágrimas afloraram aos olhos, mas ela fez um esforço para contê-las, enquanto fitava o pai. Tinha certeza de que Abdu Greg queria que ela chorasse. E se olhos secos eram sua única defesa, então não permitiria que as lágrimas se derramassem.

- Então quer corromper meu filho? Oferecer símbolos cristãos sob o disfarce de um brinquedo? Eu já deveria esperar a traição de alguém como você!

Ele jogou a bola contra a parede, espatifando-a. Apavorado, Fahid agarrou-se nas pernas da irmã.

- Volte para as mulheres, que é seu lugar! E daqui por diante está proibida de tomar conta de Fahid!

Abdu Greg pegou o filho e virou-se. Fahid, o rosto inchado e molhado de lágrimas, estendeu os braços, gritando o nome da irmã.

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ta ai, darei um jeito de postar logo logo !
Obrigada a todos q esperaram,especialmente vc Sophie ;D

beeeeeeeeeeijos.

Capitulo 4 – Parte 11

- Quero a piorra.

- Sei disso. Na última vez em que quis, bateu com a cabeça no chão ao tentar subir para pegá-lo, quando eu não estava aqui. - E quando o rei soubera, Vanessa passara uma semana de castigo em seu quarto. - Feche os olhos.

Ele sorriu e sacudiu a cabeça em negativa.

Também sorrindo, Vanessa abaixou-se, até que ficaram com os narizes quase encostados.

- Feche os olhos, meu irmão, ou não terá a piorra. - O menino fechou os olhos.

- Se for bonzinho, deixarei que fique com a piorra durante o dia inteiro.

Ela recuou enquanto falava e enfiou-se embaixo da cama, onde guardava seus maiores tesouros. No momento mesmo em que estendia a mão para a piorra, Fahid rastejou a seu lado.

- Fahid! - Com a exasperação que as mães demonstram com os filhos prediletos, ela beliscou de leve o rosto do menino. - Você é muito mau.

- Eu amo Vanessa.

Como sempre, o coração de Vanessa se derreteu. Afastou do rosto do irmão os cabelos desgrenhados.

- Eu amo Fahid. Mesmo quando ele é mau.

Ela pegou a piorra e começou a sair de baixo da cama. Mas os olhos penetrantes de Fahid já haviam focalizado a bola de Natal.

- Que linda! - Com uma intensa satisfação, ele pegou a bola, com as mãos sujas de chocolate. - É minha!

- Não, não é sua! - Vanessa segurou-o pelos calcanhares para puxá-lo. - E é um segredo.

Os dois acomodados no tapete, Vanessa pôs as mãos nos lados das mãos do irmão e as sacudiu. A piorra foi esquecida, enquanto a irmã observavam a neve cair dentro da bola.

- É o meu tesouro mais precioso. - Ela suspendeu as mãos para que a luz passasse através do vidro. - Uma bola mágica. 

- Mágica! - Fahid ficou com a boca entreaberta, enquanto à irmã tornava a inclinar a bola. - Dá para mim!

Ele tirou a bola de Vanessa e levantando-se de um pulo.

 - Mágica! Quero mostrar para mamãe!

- Não, Fahid, não! 

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Relembrando, o capítulo ficou grande mesmo.
Teve muitas partes, acho q a próxima é a última,acho q deve ser pq eu fiz as partes pequenas, nao importa, leeeeeeeeeiam !

Capitulo 4 – Parte 10

Jiddah já notara e se preocupava com o fato de Vanessa não chamar mais Abdu Greg de pai.

- Não sei. Mas ele não fez isso em nove anos.

- Se ele se divorciasse, nós iríamos embora e eu sentiria muita saudade sua.

- Eu também teria saudade. - A criança já não era mais criança sob muitos aspectos, pensou Jiddah, largando a escova. - ­Não deve se preocupar com isso, Vanessa. Você está crescendo. Um dia, muito em breve, vai se casar. E eu terei bisnetos.

- E dará chocolates e contará histórias.

- Isso mesmo. Inshallah. - Ela comprimiu um beijo nos cabelos de Vanessa. Eram um pouco perfumados e escuros como a noite. - E amarei meus bisnetos como amo você.

Vanessa virou-se e passou os braços pelo pescoço de Jiddah. A fragrância de papoulas e condimentos em sua pele era tão confortadora quanto a pressão do corpo franzino.

- E eu sempre amarei você, vovó.

- Vanessa. Yellah.

Fahid puxava sua saia. Tinha a boca já suja de chocolate de uma visita anterior à avó. O throbe de seda que a mãe lhe fizera estava sujo.

- Venha comigo - disse ele, em árabe, dando outro puxão na saia.

- Ir para onde?

Porque já estava disposta a brincar com o irmão, Vanessa deixou o colo da avó e fez cócegas nas costelas do menino.

- Quero a piorra. - Ele gritou e se contorceu, antes de dar um beijo estalado em Vanessa. - Quero ver a piorra!

Ela embolsou outro punhado de chocolates, antes de deixar que Fahid a levasse embora. Riam enquanto disparavam pelos corredores, com Vanessa soltando gemidos e ofegos exagerados, enquanto Fahid a puxava pela mão. Ela tinha um quarto menor do que o da maioria das outras crianças, um dos insultos sutis do pai. A única janela dava para a beira do jardim. Ainda assim, era bonito, decorado no rosa e branco que ela mesma escolhera. Num canto havia prateleiras com brinquedos, muitos dos quais enviados da América por uma mulher chamada Celeste, a melhor amiga de sua mãe.

A piorra chegara anos antes. Era um brinquedo simples, mas muito colorido. Quando a alça era puxada, girava depressa, emitin­do um zumbido agradável e misturando o vermelho, o azul e o ver­de. Logo se tornara o brinquedo predileto de Fahid ... a tal ponto que recentemente Vanessa o tirara das prateleiras e o escondera.


Capitulo 4 – Parte 9

Vanessa errou a jogada. Olhou ao redor, à procura da mãe. Mas como falavam em árabe, concluiu que a mãe não entenderia.

- Você quer fazer sexo?

- Claro! – Duja Ashley jogou as pedras e estudou o resultado. - Quando casar, meu marido me visitará todas as noites. Eu lhe darei tanto prazer que ele nunca irá precisar de outra esposa. Manterei minha pele macia, os seios firmes. E as pernas abertas.

Vanessa notou que uma das pedras tremeu, mas deixou a infração passar. Suas mãos eram mais rápidas e mais ágeis do que as de Duja Ashley, e era a vez de a prima ganhar.

- Pois eu não quero fazer sexo.

- Não diga bobagem! Todas as mulheres querem fazer sexo. A lei nos mantém separadas dos homens porque somos fracas demais para resistir. Só paramos quando ficamos velhas como a vovó.

- Então sou tão velha quanto a vovó.

As duas riram e voltaram ao jogo.

Duja Ashley não entenderia, pensou Vanessa, enquanto continuavam a jogar. Sua mãe não queria fazer sexo e era jovem e bonita. Leiha tinha medo porque dera ao marido duas filhas. Vanessa não queria  porque já vira que era cruel e feio.

Apesar disso, não havia outro jeito de ter bebês, e ela gostava muito de bebês. Talvez encontrasse um marido gentil, que já tivesse esposas e filhos. Nesse caso, ele não ia querer fazer sexo com ela, que poderia cuidar das crianças da casa.

Quando se cansaram do jogo, Vanessa encontrou a avó e subiu para seu colo. Jiddah era viúva e fora uma rainha. O amor por doces estava lhe custando os dentes, mas os olhos continuavam penetrantes.

- Aqui está minha linda Vanessa.

Jiddah abriu a mão e ofereceu-lhe um chocolate embrulhado em papel laminado. Com uma risada, Vanessa pegou-o. Porque gostava do lindo papel, tanto quanto do chocolate,ela o abriu devagar, com todo cuidado. Num hábito que nunca deixava de acalmá-la, Jiddah pegou uma escova e começou a passá-la nos cabelos da neta.

- Vai visitar o novo bebê, vovó?

- Claro. Amo todos os meus netos. Até aqueles que roubam meus chocolates. Por que Vanessa parece tão triste.

- Acha que o rei vai se divorciar de minha mãe?

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Aaaaaaaaah to de vooooooooolta ;DDDD
vou postar mais, obrigadaaaaaaaaaa por esperarem ;DDDD

domingo, 7 de novembro de 2010

Heeey pessoas.

Geente desculpem por ter sumido, mas é q estou sem neeet ://
Acredito q essa semana ou na outra, eu já esteja com neet.
Deesculpem por nao ter avisado antes, mas é q só agora consegui vir aqui, é q estou na ksa de um primo.
Quando voltar posto bastante pra vcs, ok? ;DDDD

beeeeijos.