segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Capitulo 4 – Parte 1

Vanessa adorava os suques, os mercados árabes. Quando tinha oito anos, já aprendera a avaliar a diferença entre diamantes e vidro cintilante, entre rubis birmaneses e pedras de cor de qualidade inferior. Com Jiddah, sua avó, aprendeu a julgar, com a mesma eficiência de um mestre joalheiro, a lapida­ção, a pureza e a cor. Vagueava por horas, acompanhando Jiddah, admirando as melhores pedras que os suques tinham a oferecer.

As jóias que uma mulher podia usar eram sua segurança, comentava Jiddah. De que serviam para uma mulher barras de ouro e dinheiro guardados num banco? Diamantes, esmeraldas, safiras podiam ser pregados nas lapelas, pendurados no pescoço ou nas orelhas para que uma mulher mostrasse ao mundo o quanto valia.

Nada agradava mais a Vanessa - do que observar a avó barga­nhar nos mercados, enquanto o calor subia em ondas, para tornar o ar mais tremeluzente. Iam até lá, com freqüência, bandos de mu­lheres, vestidas de preto, como corvos, para apalpar cordões de ouro e prata, enfiar nos dedos anéis de pedras polidas ou apenas estudar o brilho das jóias através do vidro empoeirado, enquanto os cheiros de animais e condimentos pairavam no ar parado e os matawain vagueavam em suas barbas desgrenhadas, as pontas pintadas de hena, prontos para punir qualquer violação da lei religiosa. Vanessa nunca temia os matawain quando estava com Jiddah. A antiga rainha era reverenciada em Jaquir. Tivera 12 crianças. Quando faziam compras, o ar ressoava com os sons, os gritos das negociações, o zurro de um jumento, o barulho de sandálias no chão duro.

Quando o chamado para a oração soava, os suques fechavam. As mulheres esperavam, enquanto os homens baixavam o rosto para o chão. Vanessa escutava os estalidos das contas de oração, a cabeça inclinada, como as outras mulheres. Ainda não usava véu, mas já não era mais uma criança. Naqueles últimos dias do verão mediterrâneo, ela esperava, suspensa à beira da mudança.

O mesmo acontecia com Jaquir. Embora o país lutasse contra a pobreza, a Casa de Jaquir era rica. Como a primeira filha do rei, tinha direito a símbolos e sinais de sua posição. Mas o coração de Abdu Greg nunca se abrira para ela.

A segunda esposa lhe dera duas filhas, depois de Fahid. Circulara no harém o rumor de que Abdu Greg tivera um acesso de raiva depois da segunda menina e quase se divorciara de Leiha. Mas o príncipe herdeiro era forte e bonito. Havia a especulação de que Leiha estava grávida de novo. Para garantir sua linhagem, Abdu Greg tomou uma terceira esposa, que logo engravidou. 

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Dependendo do tanto de coments, amanha tem post.
bom como fiquei o final de semana sem internet, é q minha internet é via antena (meu passado me condena, maldita seja essa antena), aii a porra da antena ta com problemas e ultimamente essa porra está me deixando muuuito sem internet, vou ter q trocar um fio ai, caso eu suma é por causa disso, mas enfim como fiquei o final de semana sem internet vou me atualizar nos blogs de vcs agora.
E tentar voltar a ler uns blogs q eu abandonei ;((, se eu nao estou comentando no seu blog me avise, darei um jeito de me atualizar ;D.

beeeijos ;*

2 comentários:

Thaís de Souza disse...

Amiguinhaaaa, que lindo e maravilhoso.
Poxa eu já tenho uma ideia de que vem por ai,essa parte esclareceu algumas duvidas que eu tinha
Mas agora foram todas embora ... hehe
Pode deixar vou ficar quetinha. hehe
amiga ta lindo, poooosta amanhã mesmo ta?? *-*
Beiijos de amora com laranja . !!

Tainá disse...

o capitulo está lindo , amei amei ..
muito muito ansiosa para o encontro de Zanessa *-*
posta mais , =D
beijooos'